Quem não se lembra do festival de faíscas que os carros de F1 proporcionavam nos anos 80 e começo dos anos 90? E muitos devem se perguntar o porquê dessa característica ter desaparecido. Acontece que naqueles tempo, os carros não tinham qualquer restrição de altura quanto ao solo. Então, quanto mais colado no asfalto, melhor. Pois, além de aerodinamicamente o ganho ser fabuloso, a distribuição de peso melhorava dramaticamente. E para que o chassis não sofresse desgaste ao tocar nas ondulações do asfalto, pastilhas de titânio eram colocadas como material de sacrifício e era delas que saíam as faíscas que víamos o tempo todo.
Na semana passada vimos algumas fotos no oval do Texas na Indy que se assemelharam muito com as imagens dos anos 80.
Na foto, Stefan Johansson teve uma visão - se é que viu alguma coisa - de camarote do espetáculo pirotécnico proporcionado pela Brabham de Andrea de Cesaris. O ano era 1987 e a pista, Österreichring, na Áustria.
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