quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Muitas mudanças

Depois da F1 passar quase dois anos sem substituir um piloto em meio a uma temporada, a mudanças vieram a granel nas duas últimas etapas. Por falta de desempenho, Sebastién Bourdais deu lugar ao jovem Jaime Alguersuari. Apesar de muito jovem e questionado por sua inexperiência com o monoposto da Toro Rosso, o piloto espanhol não decepcionou, sendo até consistente.

Na sequência, veio a demissão já esperada de Nelsinho Piquet. O próprio brasileiro anunciou que não correria mais pela Renault, mas o anúncio oficial demorou a vir pois o time francês estava mais preocupado com a suspensão que lhe fora imposta para o GP da Europa. Punição abrandada com uma multa, Romain Grosjean foi anunciado para a vaga do brasileiro.

A mudança de piloto mais importante foi a que ocorreu na Ferrari. O acidentado Massa daria lugar ao heptacampeão Michael Schumacher, num retorno que tomou todos os noticiários do mundo. Schumacher se esmerou nos treinos, mas percebeu que os problemas no pescoço decorrentes de uma queda de moto não eram tão simples. Com a desistência do alemão, Badoer assume sua grande chance na F1. Há quem aposte que Schumacher pilota em Monza, daqui três semana. Eu estou entre eles.

E hoje mais mudanças foram anunciadas, agora no regulamento para o mundial de 2010. Aumento no peso mínimo dos carros, com 620 kg, proibição do reabastecimento são duas importantes. Mas a mudança mais interessante está no treino de qualificação. Ele terá o mesmo formato, dividido em três partes, mantendo os dez que disputarão o Q3, ceifando oito pilotos em cada fase anterior. E no Q3, os carros andarão com o mínimo de combustível, devolvendo à F1 a sensação de que o pole é o piloto mais rápido em uma volta e não o piloto que largará mais leve devido à estratégia. As poles dos últimos anos não podem ser levada a sério nem pras estatísticas pois não refletem a realidade. Finalmente temos algo a agradecer a quem faz as regras.

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